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Entenda tudo sobre taxas, sobretaxas e variáveis do frete marítimo

  • Foto do escritor: Agência  BPM
    Agência BPM
  • 4 de nov.
  • 3 min de leitura

Um cenário que ninguém gostaria de passar: você negocia uma importação e, semanas depois, descobre que o custo final da sua carga aumentou consideravelmente, mesmo com a cotação inicial aparentemente fechada. 


Para muitos importadores e exportadores, o frete marítimo é uma das maiores fontes de surpresas financeiras. Taxas flutuantes, sobretaxas inesperadas e variáveis operacionais fazem desse componente logístico um verdadeiro quebra-cabeça.


Em um cenário global de alta volatilidade econômica, flutuações cambiais e tensões geopolíticas, entender como o custo do frete marítimo é formado deixou de ser um diferencial e se tornou um requisito estratégico para a saúde financeira das operações internacionais


Neste guia, vamos destrinchar em 6 passos as principais taxas, sobretaxas e variáveis que impactam diretamente o valor final do transporte marítimo, com uma visão prática e atualizada para você.


Compreender os fatores que moldam o custo do frete marítimo é essencial para quem atua no comércio exterior. Este guia apresenta de forma clara e técnica as variáveis, taxas e sobretaxas que influenciam diretamente as operações internacionais.



1. Panorama atual do mercado de frete marítimo internacional


O transporte marítimo é responsável por mais de 80% do comércio global e, nos últimos anos, passou por fortes oscilações de preços. Fatores como guerra na Ucrânia, conflitos no Oriente Médio, tensões no Mar Vermelho, crises energéticas e mudanças climáticas têm gerado impactos diretos nas rotas e nos custos.


Além disso, a escassez de contêineres, aliada a atrasos portuários e altos custos de combustível, tem tornado o mercado mais instável e imprevisível. Para 2026, espera-se que a digitalização e novas parcerias comerciais contribuam para uma maior eficiência, mas a volatilidade ainda será um fator determinante.



2. Principais fatores que influenciam o preço do frete marítimo


  1. Cotação internacional do combustível (BAF): o Bunker Adjustment Factor representa a variação dos custos com combustível, um dos principais componentes do frete marítimo;


  1. Taxa de câmbio: como os valores geralmente são cotados em dólar, flutuações cambiais afetam diretamente o preço final para importadores brasileiros;


  1. Disponibilidade de espaço e equipamentos: alta demanda ou escassez de contêineres elevam os custos;


  1. Sazonalidade e rotas comerciais: em períodos de pico (como pré-festas e alta temporada), há aumento natural das tarifas;


  1. Situação geopolítica e eventos globais: conflitos, greves portuárias ou bloqueios marítimos podem gerar sobretaxas emergenciais.



3. Taxas e sobretaxas mais comuns no frete marítimo


  • O/F (Ocean Freight): valor básico do frete marítimo internacional;


  • BAF (Bunker Adjustment Factor): ajuste referente ao custo do combustível;


  • CAF (Currency Adjustment Factor): ajuste devido à variação cambial;


  • THC (Terminal Handling Charge): taxa de manuseio portuário no terminal de origem e destino;


  • ISPS (International Ship and Port Facility Security): taxa de segurança portuária;


  • PSS (Peak Season Surcharge): sobretaxa aplicada em períodos de alta demanda;


  • EBS (Emergency Bunker Surcharge): sobretaxa emergencial de combustível;


  • Congestion Surcharge: cobrança adicional quando há congestionamento em portos estratégicos.


Essas taxas podem variar conforme a rota, a companhia marítima e as condições de mercado.



4. Variáveis operacionais que impactam o custo final


  • Tempo de trânsito: rotas mais longas ou congestionadas impactam no custo final;


  • Tipo de carga e contêiner: cargas perigosas, refrigeradas ou especiais possuem tarifas diferenciadas;


  • Portos de origem e destino: portos com menor infraestrutura ou gargalos logísticos podem gerar custos adicionais;


  • Serviços adicionais: desova, armazenagem e movimentação extra também compõem o custo.



5. Boas práticas para otimizar custos e planejar embarques


  1. Planejamento antecipado: embarques programados com antecedência reduzem riscos de sobretaxas emergenciais;


  1. Negociação estratégica com armadores: conhecer os períodos de sazonalidade ajuda a negociar melhores condições;


  1. Consolidação de cargas: agrupar volumes pode reduzir o custo por unidade;


  1. Análise de rotas alternativas: às vezes, uma rota ligeiramente mais longa pode ter custos menores e mais previsíveis;


  1. Acompanhamento em tempo real: plataformas digitais ajudam a monitorar custos e prazos.



6. Apoio especializado na gestão do frete marítimo


Com décadas de experiência em comércio exterior, a Suel Trading atua como parceira estratégica, ajudando empresas a planejar embarques com previsibilidade e segurança


A equipe especializada analisa cenários logísticos, identifica as melhores rotas, negocia fretes competitivos e oferece suporte técnico em todas as etapas do processo.


Essa abordagem garante que o cliente tenha mais controle sobre custos, prazos e riscos, transformando um mercado volátil em uma operação eficiente e segura.


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